domingo, 3 de junho de 2012

O mágico de Oz

Versão modernizada de O mágico de Oz.



O mágico de Oz- Filme de 1939.
A obra de L.Frank Baum: O mágico de Oz é o primeiro livro de uma série de14 livros. A história da pequena Dorothy e seu fiel cãozinho Totó cativa gerações por  sua simplicidade, seus personagens cativantes e por toda a magia que a personagem principal encontra em sua aventura pela Terra de Oz.
Particularmente sempre amei o universo de fantasia e magia, li o livro e simplesmente se tornou um dos meus preferidos, pois não se trata apenas de uma literatura infantil que por sinal renovou uma época, e sim um mundo repleto de criatividade, doçura e aventura que ultrapassa qualquer limite de faixa etária.
Tive a oportunidade de ler e assistir ao filme que é  um clássico do cinema, aliás,  é vencedor do Oscar de melhor filme e melhor trilha sonora, o longa-metragem traz a idéia física e mais real de todo o contexto apresentado no livro, certo que há algumas modificações como no caso de sapato de Dorothy que em sua versão original é de cor prata e no filme são sapatos de rubi  para que houvesse um realce na cor, já que o longa marca se não me engano o inicio do cinema colorido mesmo assim é tão bom quanto o livro.Quem nunca ouviu a famosa canção "Somewhere Over The Rainbow" cantada por Dorothy no filme que se tornou memorável e inesquecível para os fãs ou para aqueles que admiram a história,e falando em música  para se ter uma idéia o filme se tornou uma referência e inspiração para outras obras e outros artistas como a banda de rock Pink Floyd que em seu álbum "The dark side of the moon" um dos mais bem sucedidos da banda é perceptível a relação entre o álbum e a obra como exemplos:
Quando o álbum é tocado simultaneamente com o filme ocorrem algumas correspondências entre o filme e o álbum.  Alguns momentos que indicam isso são: 

  •        Quando Dorothy está na fazenda e ela olha para o alto, no áudio surge barulho de avião.
  •      O som da caixa registradora no princípio de “Money” (dinheiro) aparece exatamente quando Dorothy pisa pela primeira vez a estrada dos tijolos amarelos; que é também o momento em que o filme passa de preto e branco para cores. Outra referência é a aparição da fada dourada;
  •  No momento em que a bruxa do Oeste aparece, é tocada a palavra "black" (preto);
  •         A cena em que Dorothy encontra o espantalho (personagem que alegava não ter cérebro) é acompanhada pela música "Brain Damage" (dano cerebral), e quando a letra da música começa a tocar: "the lunatic is in my head…" (o lunático está na minha cabeça), o espantalho inicia a dançar freneticamente como um lunático;
  • ·       O bater de coração no fim do álbum ocorre quando Dorothy tenta ouvir o coração do homem de lata;
  • ·         No momento em que a bruxa do oeste lança uma bola de fogo contra Dorothy e seus companheiros, a música grita "run!" (corra);
  • ·         No momento que Dorothy encontra Oz, entra a música "Us and Them", soando Us como Oz bem quando aparece a primeira imagem de Oz;
  •  Várias frases das letras contidas nas músicas coincidem com os mesmos atos sendo executados pelos atores no mesmo momento;
A duração da maioria das músicas coincide precisamente com a duração das cenas no filme.
Álbum do Pink Floyd que faz referência ao filme.



 Enfim vale a pena ler, assistir e se aprofundar sobre esta magnifica obra que continua a fazer história e encantar gerações, indico para todos aqueles admiradores de clássicos e de boa literatura.




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ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS




Bem, esta aí um clássico que povoa o inconsciente coletivo de todos. Alice no País das Maravilhas e Alice no País dos Espelhos descrevem de maneira lúdica, e as vezes insana, a imaginação infinita de Lewis carroll, seu conhecido autor.
As cenas destes livros ainda estão cristalizadas na minha mente e os personagens surreais como o Chapeleiro Louco ou a Lebre, costumam me visitar sempre em momentos de devaneio pois certamente possuem arquétipos importantes em nossa cultura.
De fato a obra de Carroll tem significativa contribuição para o gênero fantástico não obstante seu objetivo que era atingir seu público infantil. No entanto temos em Alice uma representação de um mundo absurdo que possui relação direta com o nosso mundo, o país das maravilhas não é um país da Dysney, de maneira nenhuma. Leiam o trecho abaixo:

 “Você não está prestando atenção!”, disse o Rato para Alice, severamente. “No que você está pensando?”
     “
Desculpe-me”, respondeu Alice humildemente, “você já estava na quinta volta, não é?”
     “
Eu não!”, gritou o Rato com voz aguda, muito bravo. “Você não presta atenção em nós!”**
     “
Um nó!”, disse Alice, sempre pronta para ajudar, olhando para todos os lados. “Deixe-me ajudar a desfazer esse nó.”
     “
Eu não disse nada desse tipo”, disse o Rato, levantando-se e andando. “Você me insulta falando estas besteiras.”
     “
Eu não quis dizer isso”, suplicava a pobre Alice. “Mas você se ofende tão facilmente!”
     
O Rato apenas rosnou em resposta.
     “
Por favor, volte e termine sua história!”, Alice chamava. E todos os outros juntaram-se em coro:
     “
Sim, por favor, conte!”
     
Mas o Rato apenas balançava a cabeça impacientemente e caminhou ainda mais rapidamente.
     “
Que pena que ele não queira ficar”, suspirou o Papagaio, e logo o Rato já estava longe. E uma velha Carangueja aproveitou a oportunidade para dizer à sua filha:
     “
Ah!, minha querida. Que isso lhe sirva de lição para que você nunca perca o seu humor.”
     “
Segure sua língua, Mãe”, retrucou a jovem Carangueja, de um jeito meio impertinente. “Você acaba com a paciência de qualquer ostra.”

Este exemplo de mau humor não é um trecho específico nos livros de Carroll, pelo contrário, muitos personagens irão se deparar com Alice e tratá-la com desdém. Numa palavra: o país das maravilhas possui traços evidentes de hostilidades. Alice terá de enfrentar além de personagens loucos, outros sem a mínima vontade de ajudar. Será que não vemos isso no nosso mundo também?
Devemos tomar cuidado, o escapismo desta obra não é tão evidente assim, o mundo das crianças, principalmente naquela época, era temperado a muita palmatória. Esta fantasia de Alice é muito mais complexa e reflete os problemas e obstáculos que nós temos que enfrentar mesmo diante dos nossos sonhos.
Este apenas um ponto que gostaria de destacar das várias reflexões que tive a respeito deste livro, logo mais darei sequencia a outras considerações. 
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sábado, 9 de abril de 2011

Malba Tahan e o Homem que Calculava


AVISO, O TEXTO ABAIXO PODE TE DAR SONO.

- Para pôr termo a essas desconfianças – sugeriu o vizir – vamos submeter o nosso hóspede a uma prova decisiva.
E dizendo isso, ergueu-se da cômoda almofada, e, tomando delicadamente Beremiz pelo braço, conduziu-o até uma das varandas do palácio.
Abria essa varanda para o segundo pátio lateral que, no momento, desbordava de camelos. E que lindos espécimes! Quase todos pareciam de boa raça. Avistei, de pronto, dois ou três brancos, da Mongólia, e vários carehs, de pelo claro.
- Eis aí – disse o vizir – a bela partida de camelos que comprei ontem e que pretendo enviar, como dote, ao pai de minha noiva. Sei precisamente, sem erro possível, quantos são!
E o vizir para tornar mais interessante a prova, enunciou, em segredo, ao ouvido de seu amigo Iezid, o poeta, o número total das alimárias.
- Quero agora – prosseguiu, voltando-se para Beremiz – que o nosso calculista diga quantos camelos se acham no pátio, diante de nós.
Fiquei apreensivo com o caso. Os camelos eram numerosos e confundiam-se no meio da agitação em que se achavam. Se o meu amigo, por um descuido, errasse o cálculo, a nossa visita teria como conseqüência o mais doloroso fracasso. Depois de correr os olhos pela irrequieta cáfila, o inteligente Beremiz  disse:
- Senhor vizir! Quero crer que se encontram, agora, neste pátio 257 camelos!
- É isso mesmo – confirmou o vizir. – Acertou. O total é realmente esse: 
-257! Kelimet-Uallah.
- E como chegou a esse resultado tão depressa, e com tanta precisão? – indagou, com indisfarçável curiosidade, o poeta Iezid.
- Muito simplesmente – explicou Beremiz. – Contar os camelos, um por um, seria a meu ver, tarefa sem interesse, do valor de uma bagatela. Para tornar mais interessante o problema, procedi da seguinte forma: Contei primeiro todas as pernas e em seguida as orelhas: achei, desse modo, um total de 1.541. A este total juntei uma unidade, e dividi o resultado por 6. Feita essa pequena divisão, encontrei o quociente exato: 257!
- Pela glória da Caaba! – clamou, com alegria, o vizir. – Isso tudo é originalíssimo e estupendo! Quem pudera imaginar que esse calculista, para tornar mais interessante o problema, fosse capaz de contar todas as pernas e orelhas de 257 camelos!


Bem, se você conseguiu ler este texto e chegar até aqui significa que é uma pessoa curiosa sobre os problemas matemáticos. Nada contra, pelo contrário, a Matemática é mãe de todas as ciências e sem ela um povo não é nada.
Outra coisa, não escrevi o aviso antes do texto com motivos pejorativos. O texto pode sim lhe causar sono porque vivemos em um país onde o ensino de Matemática não é nada valorizado, e o nosso inconsciente costuma repudiar certas lembranças como aquelas temíveis provas de equaçãodesegundograutformuladebáskaraesenoconcenotangente e... enfim, tenho trauma de Matemática.
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terça-feira, 5 de abril de 2011

Sobre uma outra Eva


Na verdade esta pequena narrativa foi feita por mim, estou colocando-a aqui para estrear esta sessão do meu blog. O objetivo aqui não é só colocar minhas histórias mas sim de outras pessoas que querem compartilhar suas criações.Comentem, critiquem ou joguem tomate, a idéia é esta, aprimorar a arte de escrever levando sempre em conta o outro. 
 Se quiser participar é só enviar sua narrativa para: daniel_marchesani@yahoo.com.br

Esta lenda foi passada para mim através de um linguista amigo meu que a descobriu em uma viagem de pesquisa no sudeste Asiático. A história correu de boca a boca por povos ágrafos até ser compilada por um estudioso nativo.
Diz que nos tempos imemoriais o homem era um ser só, não possuía um par feminino. Reproduzia-se de maneira assexuada duplicando-se ao atingir uma certa idade. Possuía uma inteligência limitada que proporcionou a construção de casas e posteriormente clãs. Por outro lado era um ser muito irritadiço, dado a contendas que viravam guerras com justificativas das mais disparatadas. Desta maneira os conflitos foram se tornando frequentes até que a população beirou a completa extinção.
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ENVIE SEU CONTO PARA NÓS


Se você gosta de escrever esta aí uma oportunidade para enviar suas criações. Pare de ser um escritor de gaveta e divulgue seu trabalho na internet. Aceitamos histórias de todos os gêneros e não precisa ser exatamente contos: crônicas, mini-contos, resenhas, poesias e críticas ou qualquer outra maneira de se expressar por meio de palavras serão aceitos.


As regras são:
-O tema é livre porém não aceitamos textos com apologia ao racismo, homofobia ou qualquer outro tipo de preconceito.
-Aceitamos histórias seriadas desde que cada parte atinja o máximo de 4050 caracteres.
-Envie seu texto para avaliação para daniel_marchesani@yahoo.com.br

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

10 CAPAS DE LIVRO MUITO ESTRANHAS

Tudo bem, eu aceito a crítica de que não é uma postagem original mas eu procurei estas capas na net e não simplesmente peguei de uma postagem, na verdade fiz um apanhado geral desta arte tão complicada que muitos complicam mais ainda.

Alerta: morango e outras frutas vermelhas fazem mal a saúde!
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VIDAS SECAS




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Gostou? Então entre em contato e faça seu pedido: daniel_marchesani@yahoo.com.br
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